quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Migração aquatica


Dentre as muitas migrações que acontecem no ambiente aquático, a do salmão é bem interessante.
Passa sua vida quando jovem e adulto nos mares tanto pacifico quanto atlântico, porém ao se aproximar a época de reprodução eles por algum mecanismo consegue lembrar onde foi que nasceu, e ir quando não exatamente no mesmo lugar, em algum lugar próximo. Este local é um rio, quando o salmão nasceu seus pais tinham acabado de vencer a enorme força de um rio até quase sua nascente onde já é mais lento e possível para desova.
 Os salmões do atlântico consegue se reproduzir mais do que uma vez na vida, diferentemente do salmão que viveu no pacifico, que depois da desova morre. Seus filhos eclodem em água doce e vão descendo até o mar, durante 2 ou 3 anos da sua vida ele vai continuar no rio depois vai passar o resto da sua vida no mar, 4 à 6 anos.
Então chega a sua vez de encarar a migração pra reprodução, ambos, macho e fêmea encontram o caminho para o seu rio. O macho começa uma transformação que se completa no período da concepção, ele tem sua cabeça fisicamente alterada, a mandíbula inferior assume um formato mais longo e arqueado, semelhante a um gancho, e a carne adota uma cor branca.
O salmão é muito apreciado pelo humanos por sua carne rosada e muito saborosa, essa carne rosada se da por um pigmento chamado astaxantina. Esse pigmento é produzido por algas e organismos unicelulares que são comidos por camarões marinhos e esse pigmento acaba ficando acumulado nele, que por sua vez é comido pelo salmão e o pigmento fica armazenado no tecido adiposo. O salmão também é muito apreciado por animais como urso, foca, baleia e tubarões

Dentre as classificações de migração, o salmão se situa como: Anádromos – vivem no mar mais se reproduzem na água doce

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Anfíbios - Características gerais


A classe dos anfíbios se divide em três ordens: Ápodes ou  Gymnophiona, representados pelas Cecílias; Anuros, que não apresentam cauda na fase adulta, representados pelos sapos e rãs e os Urodelos ou Caudados, que ainda possuem cauda na fase adulta e pode ser representado pelas salamandras e tritões. 
A maioria possui 4 membros, tendo como exceção as Cecílias, que por possuírem o hábito de viverem em buracos no solo, são ápodas. 
São pecilotérmos, ou seja, a termperatura do corpo varia com a temperatura do ambiente, sendo por isso chamados de animais de sangue frio. Apresentam a pele úmida, lisa e fina, pobre em queratina, com vasos sanguíneos e glândulas. Essas características da pele auxiliam na respiração e na absorção de água.
Apresentam duas fases, uma aquática e uma terrestre. Porém, a carência de queratina faz com que eles sejam sempre dependentes da água, pois ela possibilita maior perda de água. Na fase aquática, a respiração é branquial e na fase adulta pode ser pulmonar ou cutânea.
O coração apresenta 3 cavidades (dois átrios e um ventrículo), o sangue venoso é rico em CO2 e pobre em O2. A circulação sanguínea é fechada (o sangue circula somente no interior dos vasos), incompleta (mistura de   sangue arterial com sangue venoso) e dupla (o sangue passa duas vezes pelo coração a cada ciclo da circulação). Possuem cloaca, sendo que a principal excreta nitrogenada é a uréia. A fecundação normalmente é externa, em meio aquático, com desenvolvimento interno. No interior do ovo, onde fica o embrião, contém reservas nutritivas originadas do óvulo.



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Peixes - Adaptações à vida aquática



Os peixes possuem o maior número de espécies conhecidas entre os vertebrados (aproximadamente 25.000).
Possuem muitas características que os adaptaram à vida aquática.
A presença de nadadeiras, órgãos relacionados com a locomoção, foi de grande importância para essa adaptação. Elas impulsionam o peixe através da água, permitem maior estabilidade, além de orientar seus movimentos.
Outro fator importante, foi o surgimento de uma bexiga natatória, órgão hidrostático armazenador de gases, que permite maior estabilidade e flutuabilidade ao peixe.
A linha lateral, capaz de detectar direção e velocidade da água, permite também que o peixe localize a presença de uma presa ou predador que estejam próximos.
O surgimento das brânquias, órgãos que permitem a troca de gases entre o sangue e o meio, também foi fundamental.
Além disso, a pele e as escamas dos peixes diminuem o atrito com água, garantindo também maior proteção.

terça-feira, 10 de julho de 2012

A metamorfose


A fêmea quando pronta para acasalar corre para o lago, onde através de estímulos oferecidos pelo macho, fará a deposição de seus óvulos e junto com uma “espuma”. Logo depois o macho libera seus gametas junto aos óvulos, fecundando-os e transformando em ovos.
Desses ovos vão nascer os pequenos girinos, que são completamente dependentes da água, respiram através de brânquias como os peixes, tem cauda ainda não apresenta pares de patas e também não tem pulmões.
Conforme vai evoluindo o girino vai se aproximando da fase adulta seu corpo começa a sofrer mudanças, membros inferiores surgem e sua cauda começa a diminuir. Seus pulmões começam a se desenvolver mais ainda imaturos o girino continua a fazer suas trocas gasosas com a água pelas brânquias, então surgem os membros dianteiros.
Pouco antes de sua metamorfose acabar os girinos agora quase Sapo/rã perde sua brânquia e seu pulmão se desenvolve por completo, quando sai da água ele já não apresenta nem brânquias e nem cauda a qual foi se retraindo durante toda a mudança.